domingo, 30 de março de 2008

Evolução necessária.



Para chegar aos HDs de um terabyte ou ao reduzido tamanho e à velocidade de transferência de dados dos solid-state disk (SSD), os dispositivos de memória percorreram um longo caminho, desde 1971, quando surgiu o primeiro disco flexível (floppy-disc, do original em inglês). Com oito polegadas, ele tinha capacidade para guardar 80KB, equivalentes, hoje, a um arquivo de texto de tamanho médio.
Esse tipo de dispositivo foi substituído pelos disquetes de 5¼ polegadas, que chegou a 1,2MB em 1984. No mesmo ano, porém, surgiu o disco de 3½ polegadas, que se popularizou no formato com 1,44MB, mas, dependendo do modelo, poderia armazenar até 2,88MB.
Apesar de os CDs terem surgido no fim da década de 80 e roubado a cena na década seguinte, os disquetes de 3½ polegadas chegaram até o novo milênio e somente há poucos anos os fabricantes passaram a vender máquinas sem o drive dos floppy-discs. Não havia como competir com os CDs, com capacidade para armazenar até 870MB, equivalentes a mais de 300 disquetes dos mais robustos, ou mais de 600 do formato mais popular, de 1,44MB. Nesse meio, surgiu também o zip drive, que tem capacidade de até 750MB, mas, em parte devido a seu preço mais alto, ele nunca se popularizou no Brasil como as outras mídias.
GIGABYTES Em meados da década de 90,uma revolução nos dispositivos de armazenamento chega ao mercado, com o anúncio dos DVDs, as primeiras mídias com capacidade de armazenamento medida em gigabytes. Inicialmente, eles foram lançados em formatos com 4,7GB. Esses são os que têm custo mais baixo e ainda são os mais usados pela maioria do público, mas há DVDs com dois lados e dupla camada de gravação, que permitem guardar até 15,8GB.
Mas já há analistas do setor prevendo o fim do DVD, ou ao menos uma mudança nas mídias. Seus sucessores, que têm o mesmo formato de gravação ótica, mas o que tem menor capacidade, o HD DVD com apenas um lado de gravação, já suporta os 15GB do DVD mais robusto – mas ele deve morrer já no nascedouro, depois que a Toshiba anunciou a desistência em relação ao projeto. Isso abriu ainda mais espaço para outro sucessor dos DVDs, o Blu-ray, que pode armazenar até 50GB com dois lados de gravação.
Os preços ainda são altos para os padrões brasileiros, mas a tendência é que, à medida em que sejam produzidas em maior escala, essa mídia fique mais barata, como aconteceu com o próprio DVD. Nesse ritmo, qualquer um poderá filmar e fotografar à vontade em qualquer situação, porque, espaço para guardar as imagens e carregá-las para onde quiser não faltará.

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